O Concorde foi um dos aviões mais reconhecidos da história da aviação, com sua capacidade de voar em velocidades supersônicas e seus designs aerodinâmicos inovadores. No entanto, em 25 de julho de 2000, o mundo assistiu horrorizado quando um desses aviões caiu logo após a decolagem em Paris, matando todas as 109 pessoas a bordo e outras 4 no solo.

Os investigadores rapidamente descobriram que a causa do acidente foi o estouro de um dos pneus do Concorde, que causou danos graves em um dos tanques de combustível do avião. Os destroços do pneu atingiram a parte inferior da aeronave, provocando uma série de explosões que levaram ao fogo que consumiu o Concorde.

No entanto, esta não foi a única causa do trágico acidente. Também descobriu-se que o Concorde já havia sido submetido a reparos inadequados em sua estrutura, o que enfraqueceu sua resistência à pressão que ocorreu durante a decolagem. Além disso, os pneus do Concorde eram feitos de um material que era muito suscetível a perfurações e explosões.

Diante desses fatores, tornou-se claro que a segurança dos passageiros era colocada em risco pelo design e manutenção do Concorde. Consequentemente, medidas foram tomadas após a tragédia, incluindo a proibição do uso de pneus que não fossem feitos de borracha reforçada e o reforço da estrutura do avião para resistir a danos causados por objetos estranhos.

Embora o Concorde já não tenha voado desde 2003, o trágico acidente que ocorreu em 2000 é um lembrete das questões de segurança que são inerentes em todas as formas de transporte, especialmente na aviação. Os esforços para melhorar a segurança aérea continuam até hoje, a fim de garantir que a tragédia do Concorde nunca se repita novamente.