Nos últimos anos, o Brasil tem discutido a legalização do jogo de azar em diversas modalidades. Alguns defendem a legalização sob o argumento de que isso aumentaria a arrecadação de impostos e geraria empregos, enquanto outros se posicionam contrários, alegando que o jogo de azar pode levar ao vício e a problemas sociais.

A cidade de Belém, capital do Pará, também tem participado dessa discussão. Ainda que não haja cassinos ou casas de apostas em Belém, muitos moradores da cidade viajam para outras regiões do país ou para o exterior para jogar. Além disso, há relatos de jogos clandestinos na cidade, o que pode trazer problemas sociais e de segurança.

Do ponto de vista legal, o jogo de azar é proibido no Brasil desde 1946, mas há previsões legais específicas para determinadas modalidades, como loterias e apostas esportivas. Em 2018, um projeto de lei que propunha a legalização do jogo de azar em cassinos foi apresentado no Congresso Nacional, mas ainda não foi aprovado.

Os defensores da legalização do jogo de azar argumentam que essa prática pode gerar empregos e aumentar a arrecadação de impostos. Eles citam exemplos de outros países, como os Estados Unidos, onde os cassinos são legalizados e geram bilhões de dólares em receita.

Por outro lado, os críticos afirmam que o jogo de azar pode levar ao vício e a problemas sociais, como endividamento e criminalidade. Eles argumentam que os cassinos atraem pessoas de baixa renda, que acabam gastando todo o dinheiro que possuem e se endividando.

Além disso, há preocupações com a segurança pública. O jogo de azar muitas vezes é associado a atividades criminosas, como lavagem de dinheiro e corrupção.

Apesar das divergências, é importante que os órgãos responsáveis discutam o assunto e avaliem seus prós e contras para chegar a uma decisão justa e adequada para as demandas e necessidades de Belém e do Brasil como um todo.